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Coeficiente de Importação, medido pela Fiesp, sobe 1 ponto percentual no segundo trimestre18/08/0216Coeficiente de Exportação fica praticamente estável no período

Agência Indusnet Fiesp/Ciesp

O Coeficiente de Exportação (CE) da indústria de transformação, medido pelos departamentos de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) e Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp, fechou o segundo trimestre de 2016 em 20,9%, variação de 0,1 ponto percentual (pp) no acumulado de abril a junho em relação aos três primeiros meses do ano.

O relatório mostra que no período analisado, o envio de produtos brasileiros para o exterior cresceu 0,5% (em quantum) enquanto a produção nacional teve expansão de 1,1%.

O diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto, afirma que os números ainda são resultado do período em que a taxa de câmbio esteve mais desvalorizada. “O pequeno aumento das exportações ainda é reflexo de um período de 12 meses em que a taxa média de câmbio esteve acima dos R$ 3,70. Porém, desde o começo de 2016, já observamos uma valorização cambial em torno de 15%, o que tende a estimular a retomada das importações”.
Houve alta de 1,0 pp no Coeficiente de Importação (CI), que passou de 19,1% no primeiro trimestre de 2016 para 20,1% no segundo, nível semelhante aos 20,3% do mesmo período de 2015.

A análise das variáveis que compõem o coeficiente mostra que a alta se deve à expansão de 7,6% das importações (em quantum) e ao aumento de 2,4% no consumo aparente.

Setores

Dos 21 setores analisados pelo Coeficiente de Exportação e Importação (CEI) da Fiesp, 10 tiveram crescimento do CE no segundo trimestre de 2016, na comparação com o primeiro. Houve estabilidade (0,0 pp de variação) em 2, e em 9 ocorreu queda. Os destaques mais positivos foram os setores de produtos de fumo (alta de 3,6 pp) e indústrias diversas (1,9 pp). A retração mais acentuada (-7,4 pp) foi registrada em produtos têxteis.
No CI, houve crescimento em 12 dos setores analisados, e 9 apresentaram retração. As maiores variações positivas foram registradas pelos setores de derivados do petróleo, biocombustíveis e coque (4,9pp) e máquinas e equipamentos (4,4 pp). As maiores quedas foram do setor de farmoquímicos farmacêuticos (-2,6 pp) e couros, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-0,8 pp).
Clique aqui para ver a tabela completa dos setores.

Metodologia

Depecon e Derex relançaram neste ano os Coeficientes de Importação e Exportação da indústria brasileira (CEI).
O levantamento tem como objetivo analisar de forma integrada a produção industrial e o comércio exterior. O Coeficiente de Exportação (CE) mede a proporção da produção que é enviada para fora do Brasil, enquanto o Coeficiente de Importação (CI) mede a proporção de produtos consumidos internamente, porém fabricados fora das fronteiras do país.

A nova metodologia desconsidera as sazonalidades, permitindo uma comparação entre meses sem influência de fatores pontuais e característicos de certas épocas do ano.

Além das médias trimestrais, o CEI é atualizado mensalmente e pode ser conferido em https://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/coeficiente-de-exportacao-e-importacao/
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