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CIESP apresenta os números da Sondagem Industrial de março23/04/2013O economista, coordenador adjunto da FACAMP, José Augusto Ruas, afirmou que “embora parte dos resultados sejam positivos, o futuro ainda permanece incerto
 
arquivo sem legenda ou nomeNesta 3ª feira (23), o CIESP apresentou a Sondagem e o Nível de Emprego Industrial mensal, referente a março, além da pesquisa de Comércio Exterior, relativa ao mês de fevereiro.
 
O indicador de custos de energia, água e transporte apresentou o melhor resultado dos últimos 3 anos. Isso porque o número de empresas que responderam que esses custos aumentaram passou de 37,5% em março de 2012 para 12% no mesmo mês de 2013, uma queda de 25,5 pontos percentuais. Além disso, 24% das empresas afirmaram que esses custos diminuíram em março, ante 0% no mesmo mês de 2012.
 
Os resultados relacionados aos custos trabalhistas também foram bastante positivos, pois 33,3% dos respondentes afirmaram não ter havido aumento em relação a fevereiro, ante 37,5% em março de 2012. O desempenho desses indicadores pode estar refletindo as medidas de corte nas tarifas energéticas e de desoneração da folha de pagamentos realizadas pelo governo. Ademais, 64% das empresas assinalaram que os custos de matéria prima permaneceram inalterados, ainda que para 36% das empresas o valor de gastos com essa categoria de custos tenha aumento.
 
O nível de emprego industrial na Diretoria Regional do CIESP em Campinas (Região composta por 19 municípios) apresentou resultado praticamente estável no mês de março/2013. A variação ficou em 0,05%, o que significou um acréscimo de aproximadamente 100 postos de trabalho na região.
 
Sobre o cenário econômico o diretor titular da Diretoria Regional, avalia: “a inflação tem a virtude de se autoalimentar, com a remarcação e com a indexação, este é o grande risco”.
 
Já com relação aos dados de Comércio Exterior na Região Metropolitana de Campinas, o saldo deficitário no mês de fevereiro foi de 504 milhões de dólares, 24,7% superior ao mesmo mês de 2012. O aprofundamento desse déficit decorre principalmente da queda das exportações, cujo valor em fevereiro de 2013 foi 15% inferior ao de janeiro e 22,2% inferior ao de fevereiro de 2012. O déficit comercial, entretanto, só não foi maior devido a um modesto crescimento das importações, de apenas 3,9% na comparação com fevereiro do ano passado. O diretor de Comércio Exterior do CIESP-Campinas, Anselmo Riso, sublinhou a questão da origem das importações, “a RMC tem seguido uma tendência que acompanha o quadro da economia brasileira nos últimos anos: 47% dos produtos importados provêm da Ásia, seguida dos Estados Unidos, com 21,4% e da União Europeia, com 20,7%”.
 
Veja as pesquisas na íntegra, clique aqui!
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