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Primeira Sondagem Industrial do ano revela ceticismo do empresariado 26/02/2013Em janeiro observamos alguns dados melhores em relação a dezembro. Porém, percebemos o empresário em compasso de espera por alguns resultados, afirma o coordenador adjunto da FACAMP, José Augusto Ruas
 
coletivaAo apresentar a primeira Sondagem Industrial CIESP-Campinas/FACAMP do ano, nesta 3ª feira (26), em coletiva para a imprensa de Campinas e região, o diretor titular da Diretoria Regional, José Nunes Filho, afirmou que apesar do empresariado ainda apresentar um olhar cético em relação ao contexto político e econômico, a casa da indústria abre o ano com otimismo, no que se refere à ações na região, “Criamos uma parceria com a Prefeitura de Campinas para realização de eventos empresariais. Nosso intuito é o fomento a novos investimentos na nossa região”, revela.
 
Dando início à exposição do contexto macroeconômico, o coordenador adjunto da FACAMP, José Augusto Ruas, trouxe para a análise os dados de investimento do setor industrial, momento em que destacou que “as perspectivas de investimento são muito baixas se comparadas aos anos anteriores. O percentual de empresários que indicaram aumento do nível de investimento é de apenas 6,7%. Se compararmos este período com os dos anos anteriores, em nenhum momento esse percentual ficou abaixo de 12%, sendo que em alguns anos foi acima de 20%”, avalia. Por outro lado, a proporção de empresários que não vão investir ou devem diminuir seus investimentos atingiu o patamar de 46%. Ruas destaca que “esse é um dado relevante para indicar o que está passando na cabeça do empresariado. Ele está muito receoso, desconfiado em relação ao cenário futuro”, pondera.
 
Na avaliação de alguns dados positivos, o economista apresentou que 33% dos empresários indicaram o crescimento das vendas, sendo que o aumento no nível de emprego foi de 0,35%, representando 600 contratações. Já sobre a redução das tarifas de energia elétrica, 33% dos empresários afirmaram que a redução terá impacto positivo em seus negócios, ao passo que 47% responderam que a redução não terá qualquer impacto. 10% se mostraram céticos quanto à redução, afirmando que não acreditam que esta ocorrerá, enquanto os demais 10% alegaram que essa decisão pode interferir negativamente em seus negócios, uma vez que, o desconto na tarifa poderá afetar negativamente o mercado livre de energia.
 
Um outro indicador central de avaliação das expectativas para este ano foi a capacidade ociosa, apenas 13% dos empresários indicaram que esta se encontra acima de 80%. Com relação aos estoques estes apresentaram queda em relação a dezembro de 2012.
 
O diretor de Comércio Exterior da Diretoria Regional, Anselmo Riso, ressaltou que apesar do cenário ainda conturbado, as indústrias ligadas ao CIESP-Campinas estão em 5º lugar no ranking das exportações, na comparação com as 39 regiões do Estado.  No período, o saldo da balança comercial apresentou uma expansão do déficit de 12,4%, enquanto Campinas concentrou 31,7% das exportações de sua região. De acordo com Riso “as dificuldades para se ampliar o comércio exterior e itens de bens agregados permanece. 2013 deverá acompanhar o que aconteceu em 2012, ainda com um crescente aumento das importações e uma redução das exportações de produtos de alto valor agregado”, observa.
 
Veja na íntegra:
 
Sondagem Industrial de Janeiro de 2013
 
Mão de Obra Industrial
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