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Visita a Viracopos promove conhecimento e interação15/04/2008

O Departamento de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas promoveu uma visita de empresas associadas à Regional ao Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas nos dias 3 e 6 de março de 2008. “Realizada anualmente desde 2004, essa visita tem por objetivo fazer com que as empresas conheçam in loco o processo das cargas de importação e exportação em Viracopos e aproveitem a oportunidade para dirimir dúvidas e melhorar os próprios procedimentos dentro da empresa”, afirma Márcia Molinari, gerente de Comércio Exterior do Ciesp-Campinas. “Para nós da Infraero é muito interessante receber grupos de pessoas especializadas em comércio exterior em Viracopos, pois é uma maneira de estreitar laços e apresentar frente a frente como é o funcionamento do aeroporto. Normalmente as empresas conhecem toda essa estrutura de forma indireta, por exemplo, pelos agentes de cargas e despachantes”, salienta Ricardo Augusto Luize, coordenador de Logística Infraero/Viracopos. “Visitas como essa permitem o alinhamento dos processos como um todo. Prova disso são os adjetivos credibilidade, agilidade, previsibilidade e segurança sempre atribuídos às operações de carga em Viracopos, conquistados justamente por iniciativas como essa do Ciesp-Campinas. Contaremos sempre com tais iniciativas para manter esses títulos”, complementa Marta Ambiel Stupelli, assistente de Logística Infraero/Viracopos. Realizada com dois grupos formados por aproximadamente 25 participantes, a visita foi aberta por Ricardo Augusto Luize, que deu as boas-vindas ao Ciesp-Campinas e às empresas. Em seguida, todos foram apresentados para Marta Ambiel e Eduardo Calderelli de Arruda, também assistente de Logística Infraero/Viracopos, que dirigiram a programação da visita - iniciada com uma apresentação sobre o aeroporto. Em seguida, durante um coffee break, os visitantes puderam trocar idéias e aproveitaram para se preparar para a “caminhada” no Armazém de Importação e Armazém de Exportação - onde puderam verificar toda a logística aplicada, além de receber dicas e alertas para aprimorar o processo de importação e exportação realizado antes da chegada das cargas ao aeroporto. Também foram apresentados a representantes da Receita Federal, órgão responsável pelo controle de tributação. “Quando uma empresa importa um produto ao Brasil, deve estar atenta às diversas fases do processo, buscando, principalmente, segurança, previsibilidade, baixos custos e, no caso do modal aéreo, muita agilidade. Uma das fases do processo é a opção pelo Tratamento de Carga (TC) a ser aplicado no aeroporto, que é previamente informado pelo transportador aéreo ou rodoviário, por meio de registro no Sistema Integrado de Gerência do Manifesto do Trânsito e do Armazenamento - Mantra, operado pela Secretaria da Receita Federal. O TC deve ser informado corretamente para não causar prejuízos ao processo”, aconselha Marta. No final desta matéria, confira o detalhamento de cada TC! Viracopos tornou-se um importante centro cargueiro da América Latina por movimentar cargas de alto valor agregado, além de estar localizado em um pólo tecnológico do País de referência, na Região Metropolitana de Campinas. Em média, por mês, a movimentação de aeronaves de carga chega a 476 vôos, e a de aeronaves de passageiros, 866 vôos. Nos dois primeiros meses do ano, por exemplo, as importações cresceram 18,90% em relação ao mesmo período de 2007. A movimentação registrada foi de 20.760 toneladas de mercadorias. Nas exportações também houve crescimento de 2,72% em relação ao ano passado com movimentação de 14.643 toneladas de produtos. Os números confirmam as expectativas para 2008: a média mensal de cargas movimentadas em Viracopos deverá se manter alta, como foi em 2007. Segundo Hélio Dapena, gerente de logística Infraero/Viracopos, a demanda maior do que a oferta passou a ser um grande desafio à logística das operações, principalmente no terminal de importação. Um fato positivo é que Viracopos se destaca hoje como um dos mais expressivos centros de investimento da Infraero. O Plano Diretor de Viracopos prevê o desenvolvimento de obras que permitirão, a longo prazo (20 a 30 anos), atender uma demanda de 60 milhões de passageiros e 570 mil operações de pouso e decolagem por ano. Já os terminais de logística terão capacidade de processar até 720 mil toneladas/ano. Esse projeto tem o objetivo de transformar Viracopos no grande aeroporto da Terminal São Paulo e no principal centro cargueiro da América Latina. Por Amanda Lima Comunicação Ciesp-Campinas Março de 2008 Tratamentos de Carga TC 1: Carga Pátio - liberação imediata (Recof). Carga não destinada a armazenamento, somente informada pela Cia Aérea no Sistema Mantra. Seu desembaraço é preferencial no canal verde. Após 24 horas sem documento liberatório, aplicar-se-á o "pátio vencido", em que a carga será armazenada pela Infraero, via o TC-6 – Carga Local. Ainda, para o TC 1 foi criado em Viracopos o Programa VCP EXPRESS, cujo objetivo é a liberação da carga em até 4 horas após a chegada do vôo. TC 2: Carga Pátio - Conexão Imediata Nacional. Terminal de Carga x Terminal de Carga: carga trânsito com remoção de zona primária para zona primária; a carga é removida pela consolidada (máster puro) e só é dêsconsolidada no destino final. Após 24 horas, não havendo a vinculação de documento liberatório, ocorrerá o armazenamento, passando para TC 7 - Carga Trânsito Nacional Armazenado. TC 3: Conexão Imediata Terrestre. Tem mais ou menos os mesmos padrões da carga em TC 2, porém há mudança de caminhão em pontos de fronteira. TC 4: Carga Pátio - Carga Trânsito Nacional Imediato. Remoção EADI: trânsito de zona primária para zona secundária; não sofre armazenamento no Sistema Mantra. Caso não seja vinculado o documento liberatório no prazo de 24 horas, o sistema gera a indisponibilidade 31 (pátio vencido), sendo a carga devidamente recebida pela Infraero (armazenada), quando seu tratamento é alterado para TC 7 - Carga Trânsito Nacional Armazenada, após o AFRF visar. O transportador pode optar por vincular uma nova Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) e remover para EADI ou vincular Declaração de Importação (DI) e nacionalizar em VCP. TC 5: Carga Pátio: Carga Trânsito Internacional Imediato. Trata-se de cargas não-destinadas a armazenamento que, chegando no aeroporto, serão redestinadas a outros países por meio de Declaração de Transbordo Internacional (DTI). Após 24 horas sem que seja vinculado um documento, será gerada, automaticamente, a indisponibilidade 31 - pátio vencido. Após a atracação, será aplicado o TC 8 - Carga Trânsito Internacional Armazenada. TC 6: Carga a ser Armazenada - carga local, desembaraçada e nacionalizada no aeroporto. TC 7: Carga Trânsito Nacional Armazenada - cargas recebidas e armazenadas pela Infraero e que serão removidas por DTA a outros recintos alfandegados em zona primária ou secundária, onde serão nacionalizadas. TC 8: Carga Trânsito Internacional Armazenada – cargas destinadas a outros países, que serão redestinadas por meio de DTI. TC 9: Carga Courier- Remessa Expressa Declaração de Remessas Expressas (DRE) - cargas que requeiram rapidez no translado e recebimento imediato pelo destinatário - termo mais usado door-to-door. Na importação, a mercadoria não poderá ultrapassar o valor de US$ 3.000,00 e, na exportação, US$ 5.000,00, sem destinação comercial. O despacho dessa mercadoria é feito pela empresa de Courier (Cia. Aérea) e, caso a conferência aduaneira caracterize realmente o Courier, a carga é desembaraçada e entregue ao seu consignatário pela Cia. Aérea. No caso de a carga estar em desacordo com os critérios desse Tratamento no ato da conferência aduaneira, é descaracterizada como Couriere encaminhada para o Regime Comum de Importação, em que a Cia. Aérea a entregará para a Infraero que a receberá em seu armazém até que o importador ou representante legal inicie o processo de liberação, podendo ser vinculada DI ou DSI.
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