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CIESP-Campinas traz a LGPD e sua Autoridade Nacional de Proteção de Dados19/03/2019Comunicação CIESP-Campinas, Carla Marins.
A Reginal de Campinas é a primeira das 42 diretorias regionais a trazer o debate, que aconteceu nesta 3ª feira, 19 de março. A realidade e os impactos da lei sobre o compliance digital que através da legislação brasileira se baseia num nível de segurança cibernética equivalente ao europeu, atraiu mais de 120 executivos para o encontro.
![arquivo sem legenda ou nome](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18411.jpg)
“A proteção de dados passa a ser um novo negócio para a empresa. Dados são considerados o novo petróleo da economia digital”, com esta fala endossou o debate o diretor titular adjunto do DEJUR / FIESP, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo Santos.
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Segundo o especialista essa Lei, que deve entrar em vigor a partir de agosto de 2020, vem a garantir um pouco mais de privacidade para o usuário nas mais diversas áreas. Segundo sua avaliação, as empresas terão que alocar os dados em diversificados níveis de segurança. Dr. Coriolano ressalta o fato de que não há no país uma cultura para proteção de dados e orienta que cada setor pode e deve criar manuais de melhores práticas.
![](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18387.jpg)
O Regional Cyber Security & Privacy Lead Partner KPMG, Leandro Augusto Marco Antonio, sublinhou a atual cultura local bastante preliminar na segurança de dados, momento em que descreveu "Os direitos dos cidadãos também passam pela proteção de dados, nesse período é necessário alcançarmos vários passos de adaptação e entendimentos da própria Lei. Observando a necessidade de mão de obra é importante salientarmos que uma empresa que desenvolve um novo produto sem um profissional de privacidade/proteção de dados ou compliance, está fadada ao insucesso, pois o mesmo deve ser desenhado desde a sua concepção para proteger os direitos dos titulares", exemplificou.
![](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18361.jpg)
A desembargadora Federal TRT, Dra. Leila Chevtchuck iniciou o workshop avaliando as semelhanças e diferenças entre o conceito de privacidade e proteção de dados, enfatizando a urgência da temática: “Se nós pensarmos que dentro de uma estratégia de negócios nós temos diversas informações circulando na rede, temos a questão: Como transformar esses dados em informações, informações em estatísticas, estatísticas em conhecimento e conhecimento em negócios, até que a empresa possa atingir um patamar de sabedoria e maturidade e possa ganhar competitividade com esses dados. Informação é poder”, salientou.
O diretor do departamento Jurídico – DEJUR / CIESP, Valmir Caldana, lembrou que ao final de 2018 a FIESP lançou a primeira cartilha de proteção de dados baseada na LGPD: “Nós devemos conscientizar que essa Lei veio para ficar e deve trazer o empresariado a uma nova era. Todo processo se inicia na mudança de cultura sobre quem é de fato o “dono” da informação. Veja como foi do III Congresso de Mudança e Defesa Cibernética na FIESP.
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Com a palavra o especialista em Tecnologia e Inovação da Lima Junior Domene, Leandro Pesoti Netto, valorizou a importância de se cuidar das situações off-line: “Nestes casos ocorrem muitas ‘quebras de contrato’, isso deve implicar na mudança da cultura de proteção internamente, incluindo o conceito já nos padrões de compliance como um todo. Nesse cenário isso se faz muito mais perceptível, mas é preciso começar a agir”, valorizou. A atenção para a rotina, principalmente, das médias, pequenas e micro empresas também foi destacada por Netto: “Estes players são constantemente fiscalizados, e a proteção de dados passa a ser vista com um dos direitos do consumidor”, pontuou.
Ao contrário do que muitos apontam, a Lei Geral de Proteção de Dados não regula apenas dados de consumidores, e sim a quaisquer dados de um brasileiro, seja ele o empregado de uma empresa, seja ele o cliente desta empresa, seja ele o próprio fornecedor da empresa.
Desta forma, sob as mais diversas facetas, inclusive na preservação de dados de colaboradores, as empresas serão diretamente impactadas.
![](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18334.jpg)
Portanto, se faz de extrema relevância que os empresários e diretores/gerentes das mais diversas áreas (Jurídico, RH, Compliance, TI, Marketing, Financeiro etc) tenham acesso prévio ao tema e ganhem, assim, massa crítica para o seu endereçamento.
Compuseram o time de palestrantes: o diretor do departamento Jurídico – DEJUR / CIESP, Valmir Caldana; o diretor titular adjunto do DEJUR / FIESP, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo Santos; o especialista em Tecnologia e Inovação da Lima Junior Domene, Leandro Pesoti Netto; Regional Cyber Security & Privacy Lead Partner KPMG, Leandro Augusto Marco Antonio, o advogado Enio Lima Neves, membro do departamento Jurídico do CIESP-Campinas, e a desembargadora Federal TRT, Dra. Leila Chevtchuck; e o diretor do Departamento de Negócios do CIESP-Campinas, Fabiano Grespi.
Acompanhe as fotos na nossa Galeria.
Imagens por: Nó de Oliveira FotografiaA Reginal de Campinas é a primeira das 42 diretorias regionais a trazer o debate, que aconteceu nesta 3ª feira, 19 de março. A realidade e os impactos da lei sobre o compliance digital que através da legislação brasileira se baseia num nível de segurança cibernética equivalente ao europeu, atraiu mais de 120 executivos para o encontro.
![arquivo sem legenda ou nome](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18411.jpg)
“A proteção de dados passa a ser um novo negócio para a empresa. Dados são considerados o novo petróleo da economia digital”, com esta fala endossou o debate o diretor titular adjunto do DEJUR / FIESP, Coriolano Aurélio de Almeida Camargo Santos.
![arquivo sem legenda ou nome](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18412.jpg)
Segundo o especialista essa Lei, que deve entrar em vigor a partir de agosto de 2020, vem a garantir um pouco mais de privacidade para o usuário nas mais diversas áreas. Segundo sua avaliação, as empresas terão que alocar os dados em diversificados níveis de segurança. Dr. Coriolano ressalta o fato de que não há no país uma cultura para proteção de dados e orienta que cada setor pode e deve criar manuais de melhores práticas.
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O Regional Cyber Security & Privacy Lead Partner KPMG, Leandro Augusto Marco Antonio, sublinhou a atual cultura local bastante preliminar na segurança de dados, momento em que descreveu "Os direitos dos cidadãos também passam pela proteção de dados, nesse período é necessário alcançarmos vários passos de adaptação e entendimentos da própria Lei. Observando a necessidade de mão de obra é importante salientarmos que uma empresa que desenvolve um novo produto sem um profissional de privacidade/proteção de dados ou compliance, está fadada ao insucesso, pois o mesmo deve ser desenhado desde a sua concepção para proteger os direitos dos titulares", exemplificou.
![](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18361.jpg)
A desembargadora Federal TRT, Dra. Leila Chevtchuck iniciou o workshop avaliando as semelhanças e diferenças entre o conceito de privacidade e proteção de dados, enfatizando a urgência da temática: “Se nós pensarmos que dentro de uma estratégia de negócios nós temos diversas informações circulando na rede, temos a questão: Como transformar esses dados em informações, informações em estatísticas, estatísticas em conhecimento e conhecimento em negócios, até que a empresa possa atingir um patamar de sabedoria e maturidade e possa ganhar competitividade com esses dados. Informação é poder”, salientou.
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Com a palavra o especialista em Tecnologia e Inovação da Lima Junior Domene, Leandro Pesoti Netto, valorizou a importância de se cuidar das situações off-line: “Nestes casos ocorrem muitas ‘quebras de contrato’, isso deve implicar na mudança da cultura de proteção internamente, incluindo o conceito já nos padrões de compliance como um todo. Nesse cenário isso se faz muito mais perceptível, mas é preciso começar a agir”, valorizou. A atenção para a rotina, principalmente, das médias, pequenas e micro empresas também foi destacada por Netto: “Estes players são constantemente fiscalizados, e a proteção de dados passa a ser vista com um dos direitos do consumidor”, pontuou.
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Desta forma, sob as mais diversas facetas, inclusive na preservação de dados de colaboradores, as empresas serão diretamente impactadas.
![](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18334.jpg)
Portanto, se faz de extrema relevância que os empresários e diretores/gerentes das mais diversas áreas (Jurídico, RH, Compliance, TI, Marketing, Financeiro etc) tenham acesso prévio ao tema e ganhem, assim, massa crítica para o seu endereçamento.
![arquivo sem legenda ou nome](https://www.ciespcampinas.org.br/_libs/imgs/final/18413.jpg)
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